Quem sou eu para falar com tanta convicção sobre o passado, presente e futuro, nessa mesma ordem, juntando tudo ou misturando?
Quem sou eu para opinar sobre a vida alheia, aconselhar com anos de sabedoria, com o peso da experiência, com a notabilidade de uma bem vivida?
Tem vezes que baixa uma autoridade em casos amorosos, em problemas profissionais ou em discussões familiares e eu, realmente, fico sem entender ou saber explicar para mim mesma qual seria sua procedência - embora explique e palpite convencida de meus achismos como uma grande doutora em qualquer assunto (mas também em nenhum).
É complicado, e mais um mal-estar para a lista da sociedade: o saber que sabe tudo; a arrogância dona da verdade; a verdade escondida no inconsciente mas que só aparece disfarçada de 'idéias só da cabeça de alguém'.
Ah... Vai saber!
3 comentários:
Acho que...
Bem, você sabe o que eu acho.
A gente deve ter cara de confessionário, mas de onde é que as pessoas tiram a idéia de que sabemos de tudo, não me pergunte.
Ouvir é legal até a hora em que você acaba influenciando muito nas decisões dos outros, e é justamente por isso que agora eu me calo.
[Ainda mais porque falar é muito mais fácil que fazer, o que faz com que essa coisa de dar opinião seja muuuuito fácil...]
Vamos deixar os achismos para os amigos de verdade, para as pessoas mais próximas... ou para as análises alheias, allice ^.~
mas, sabe, essa é ainda a minha opinião! apenas mais um dos meus achismos, afinal...
E olha que as coisas não acontecem por acaso!
Achismos à parte, que nada influa na discussão - viva o diálogo!
bom, eu acho q tá tudo errado.
é, eu acho.
acho.
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