Ele não tinha dono. Nem ela.
Ela disse que a vida é feita para sonhar.
Ele, para viver.
Ele era tradutor. De russo.
Ela era modelo. Linda.
Eles se amavam.
Ela ficou doente. Câncer.
Ele entrou em crise. Existencial.
Há tempo pedia para entrar.
Falta dinheiro, falta trabalho, falta vontade.
Faltava ela.
Crise.
Angústia.
Desespero.
Dor dos dois.
Pelo menos, tinham os quadros do porteiro.
E uma possível ida a Barcelona.
[Sinceramente? Depois do filme fiquei meio assim, sei lá - 01.12.08]
[Sinceramente? Estas palavras estavam há tempos perdidas aqui e não sei porque apareceram apenas agora]
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