terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Queime Depois de Ver



Ah, não gostei. Não gostei e não vou dizer que gostei ou elogiar o modo como os irmãos Coen fizeram para criticar organismos americanos como a CIA, cidadãos americanos como os personagens do núcleo da acabemia, ou a sociedade inteira.

Não vou dizer que eles foram geniais ao metaforizarem toda a confusão dos Estados Unidos em uma única confusão - a do enredo.

Discordo se disserem que é um humor fino, em seu negro véu. Não achei. Não gostei. E assim mesmo, tão infantil como age Brad Pitt no filme, continuo não gostando.

De que adiantam dois bonitões se um é mais besta que o outro? De que adiantam milhares de palavrões se o roteiro, para mim, não se sustenta? Fucker, fucker, fucker. Essa é a palavra mais dita. E adianta.

Por que são todos são estúpidos, ilógicos, imbecis? Aliás, para que serve um agente que há 20 anos não dispara uma arma - e ao disparar, mata, com um tiro na testa, um ignorante? Para que servem tantas trocas, tantas camas, tantos casais diferentes?

Serve só para me tirar da sala com uma cara amarrada, bem do tipo que eles queriam que as pessoas saíssem. Serve para me fazer rir da ironia ali contida. Serve para me achar também uma besta por ter entrado naquela sala de cinema e ali passado 93 minutos da minha tarde.

É, eles conseguiram.
Serviu.

Mas eu não gostei.

[E talvez não tenha gostado por pura hipocrisia, mas maior hipocrisia seria dizer que gostei]

Um comentário:

Tulio Bucchioni disse...

uhmm...só pela descrição enraivecida (ao meu gosto, diga-se de passagem) já vi que tbm não gostaria...estou fora desses diretores americanos que vc nunca sabe se são bons msm e é vc que está maluco ou se são produtos de uma indústria maior do que eles que os elegeram.

fico com a segunda opção.
fim aos fuckers, as armas, perseguições, mocinhas sexys ou bonitões surreais!