segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

É, amigo...


...Começou de novo o fim.

Fim de semestre, fim de ano. Aquele fim nostálgico que bota palavras e mais palavras em blogs, frases e mais frases de despedidas, apertos em corações que há tempos não se apertavam - ou melhor, que há tempos não se separavam.

Um aperto besta, doído, inexplicável. Até parece que ninguém nunca mais vai se ver. Até parece que amanhã não virá para aproximar o reencontro. Até parece.

Só parece. Se fosse... ah, se fosse aí sim não poderíamos nem explicar o que sentiremos em uma palavra unicamente brasileira: saudade. Explicaríamos em uma palavra mais internacional, antiga e teatral: tragédia. E aí sim o aperto não seria inexplicável. Seria terrível. Mais terrível do que já é.

Ou será que ele mesmo agora é terrível justamente por não ter explicação?

Pode ver. A partir de agora, a cada texto, ele aparecerá. A cada palavra, ele voltará. A cada foto que a gente insistir em ver. A cada jargão relembrado.

Sem nem perceber, nós vamos começar a propor aos outros "vambebêeeeeeee!". Não vão entender. E nós, jornotaiada, depois de anunciar com o fervor mineiro a vontade de bebemorar não vamos ter nem Oncinha, nem Hell Ice (para a sorte de vocês!). Vamos ter qualquer outra coisa, que junto de qualquer outros bons amigos, será de novo aquela coisa que antes de termos, tínhamos.

Pensei que nunca mais sentiria aquilo que senti ano passado - depois de uma vida com as mesmas pessoas, a separação de vez. E senti. Mesmo que não seja de vez.

Haja coração!

4 comentários:

Felipe M. Ferreira disse...

quanto mais véios ficamos, mais sentimentalismo transbordamos!
óia, rimou...

reitero as minhas palavras: a vida poderia ser um churrasco!

Maria Joana disse...

ainda bem que ficaremos sem Hell Ice.
mas, apesar de toda a groselha extra, o Hell Ice é a única coisa de que não vou ter saudade dessa família jornotiana nas férias.

somos uns bobos sentimentalistas, não?
Ou então todos estavam realmente certos quando nos diziam que encontraríamos pessoas realmente parecidas com a gente, e que seriam nossos amigos de verdade, na faculdade. (é, minha mãe sempre dizia isso quando eu ficava deslocada dos grupinhos na escola. ainda bem que a faculdade chegou, né?)

Tulio Bucchioni disse...

ahhhhh
tô nostalgico aqui...não quero...ou melhor, quero mais, quero os 4 anos tds de uma vez!
quero vcs sempre...
hauahauah

Felipe Lobo disse...

Hell Ice. Não vou dizer que vou ter saudade disso, mas vou ter saudade de tudo que envolve a bebida: a idéia, as risadas, a sua (falta de) modéstia, a preparação, a distribuição, as zoeiras, os sorrisos...

Na faculdade, sempre encontramos amigos. Mas como esse jornots 2008? Da outra vez, não foi assim. Demorou, teve uma seleção natural, não era o mesmo espírito...

Parece que o tempo fez questão de me fazer esperar para encontrar vocês. E que bom que encontrei! Não tenho nenhuma dúvida que foram as melhores coisas que fizeram o melhor ano da minha vida!